quarta-feira, 2 de março de 2011


A NOVENA À DIVINA MISERICÓRDIA
(Do DIÁRIO de santa Irmã Faustina)
            "NOVENA à Misericórdia Divina que Jesus me mandou escrever e rezar antes da Festa da Misericórdia, Começa na sexta-feira Santa. (A Festa da Misericórdia Divina acontece no primeiro domingo após a Páscoa.)
            Desejo que, durante estes nove dias, conduzas as almas à fonte da Minha misericórdia, a fim de que recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam nas dificuldades da vida e, especialmente na hora da morte. Cada dia conduzirás ao Meu Coração um grupo diferente de almas e as mergulharás nesse oceano da Minha misericórdia. Eu conduzirei todas essas almas à Casa de Meu Pai. Procederás assim nesta vida e na futura. Por Minha parte, nada negarei àquelas almas que tu conduzirás à fonte da Minha misericórdia. Cada dia pedirás a Meu Pai, pela Minha amarga Paixão, graças para essas almas.
    Primeiro Dia – (Sexta-feira Santa).
Hoje, traze-Me a Humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da Minha misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das almas.
Ó onipotência da misericórdia divina,
Socorro para o homem pecador,
Vós sois o oceano de misericórdia a de amor,
E ajudais a quem Vos pede humildemente.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda Humanidade, encerrada no Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão mostrai-nos a Vossa misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa misericórdia, pelos séculos dos séculos. Amém.
   Segundo Dia – (Sábado Santo).
Hoje, traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na Minha insondável misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.
A fonte do amor divino
Mora nos corações puros,
Banhados no mar da misericórdia ,
Brilhantes como as estrelas, luminosos como a aurora.
Eterno Pai, dirigi o olhar da Vossa misericórdia para a porção eleita da Vossa vinha:
para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da Vossa bênção e,
pelos sentimentos do Coração de Vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da Vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação, e juntamente com eles cantar a glória da Vossa insondável misericórdia, pelos séculos eternos. Amém.
    Terceiro Dia – (Dia de Páscoa).
Hoje, traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da Minha misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.
As maravilhas da misericórdia são insondáveis;
Nem o pecador nem o justo as entenderá;
Para todos olhais com o olhar da compaixão
E a todos atraís para o Vosso amor.
Eterno Pai, olhai com o olhar da Vossa misericórdia para as almas fiéis, como a herança do Vosso Filho. Pela Sua dolorosa Paixão concedei-lhes a Vossa bênção e cercai-as da Vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a Vossa imensa misericórdia, por toda a eternidade. Amem.
   Quarto Dia
Hoje, traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na Minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o Meu Coração. Mergulha-os no mar da Minha misericórdia. Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai ma mansão do Vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não vos conhecem. Que os raios da Vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem, as maravilhas de Vossa Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do Vosso compassivo Coração.
Que a luz do Vosso amor
Ilumine as trevas das almas!
Fazei que essas almas Vos conheçam
E glorifiquem a Vossa misericórdia, juntamente conosco!
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da Vossa misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
    Quinto Dia
Hoje traze-me as almas dos cristãos separadas da unidade da Igreja e mergulha-as no mar da Minha misericórdia. Na minha amarga Paixão dilaceravam o meu Corpo e o meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a minha Paixão.
Mesmo para aqueles que rasgaram o manto da Vossa Unidade
Flui do Vosso Coração uma fonte de compaixão;
A onipotência da Vossa misericórdia, ó Deus,
Pode tirar também essas almas do erro.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os Vossos bens e abusaram das Vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do Vosso Filho e para sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a Vossa misericórdia por todos os séculos eternos. Amém
    Sexto Dia
Hoje, traze-me as almas mansas e humildes, assim como as almas das criancinhas e mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao meu Coração. Elas reconfortaram-Me na minha amarga Paixão da minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça; às almas humildes favoreço com a minha confiança.
A alma verdadeiramente humilde e mansa
Já respira aqui na terra o ar do paraíso,
E o perfume do seu coração humilde
Encanta o próprio Criador.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas mansas, humildes e para as almas das criancinhas, que estão encerradas na mansão compassiva do Coração de Jesus. Estas almas são as mais semelhantes a Vosso Filho. O perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o Vosso Trono. Pai de misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas almas: abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à Vossa misericórdia, pelos séculos eternos. Amém
    Sétimo Dia
Hoje, traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a Minha misericórdia e mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da minha Paixão e penetraram mais profundamente no meu espírito. Elas são a imagem viva do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte.
A alma que glorifica a bondade do Senhor
É por Ele especialmente amada;
Ela está sempre próxima da fonte viva
E bebe as graças da misericórdia divina.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que glorificam e honram o Vosso maior atributo, isto é, a Vossa insondável misericórdia. Elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdia; suas almas repletas de alegria cantam um hino da misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a Vossa misericórdia segundo a esperança e a confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: As almas que veneram a Minha insondável misericórdia, Eu mesmo as defenderei durante a sua vida, e especialmente na hora da morte, como Minha glória. Amém
    Oitavo Dia
Hoje, traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia; que as torrentes do meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à minha Justiça.
Do terrível ardor do fogo do purgatório
Ergue-se um lamento das almas a Vossa misericórdia;
E recebem consolo, alívio e conforto
Na torrente derramada do Sangue e da Água.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, Vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Santíssima Alma, mostreis Vossa misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da Vossa justiça. Não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, Vosso Filho muito amado, porque nós cremos que a Vossa bondade e misericórdia são incomensuráveis. Amém
    Nono Dia – (Sábado, vigília da Festa da Misericórdia)
Hoje, traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a minha Misericórdia.
O fogo e o gelo não podem ser unidos,
Porque ou o fogo se apaga, ou o gelo se derrete;
Mas a Vossa misericórdia, ó Deus,
Pode auxiliar indigências ainda maiores.
Eterno Pai, olhai com Vossa misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão de Vosso Filho e por Sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da Vossa misericórdia... Amém" (Diário 1209-1228).
 
Na NOVENA: "O Senhor me disse para rezar o Terço [da misericórdia] por nove dias antes da Festa da Misericórdia (...)
 
Através desta novena concederei às almas toda espécie de graças" (Diário 796).
 
 
A Festa da Misericórdia
 
O Diário de Irmã Faustina contém pelo menos quinze ocasiões nas quais se refere ao pedido do Senhor para que fosse estabelecida em toda a Igreja, oficialmente, a "Festa da Misericórdia". Ele disse:
 
"Desejo que a Festa de Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Nesse dia estão abertas as entranhas da minha Misericórdia. Derramo todo o mar de graças nas almas que se aproximarem da fonte da minha Misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e castigos. (indulgência plenária) Nesse dia estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças.
Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como escarlate... A Festa da Misericórdia saiu das minhas entranhas... Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da minha Misericórdia." (Diário nº.699)
 
Jesus também pediu que a Festa da Divina Misericórdia fosse precedida por uma Novena à Divina Misericórdia, a ser iniciada na Sexta-Feira Santa. Ele deu a Irmã Faustina uma intenção pela qual rezar a cada dia da Novena. Em seu diário, Irmã Faustina relata que Jesus lhe disse:
 
"Em cada dia da novena, conduzirás ao Meu coração um grupo diferente de almas, e as mergulharás no oceano da minha Misericórdia. Eu conduzirei todas as almas à casa do meu Pai... Por minha parte, nada negarei a nenhuma daquelas almas que tu conduzirás à fonte da minha Misericórdia. Cada dia pedirás a meu Pai, pela minha amarga Paixão, graças para essas almas." (Diário nº.1209)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A HORA DA MISERICÓRDIA

Em outubro de 1937, em Cracóvia (Polônia), Jesus Cristo recomendou que fosse honrada
a hora da Sua morte e que ao menos por um instante de oração se recorresse ao valor
e aos méritos da Sua paixão.
"...que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-A e glorificando-A. Implora
a onipotência dela em favor do Mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores,
(...) Nessa hora, conseguirás tudo para ti e para os outros. Nessa hora, realizou-se a graça para todo o Mundo: a misericórdia venceu a justiça (...) procura rezar, nessa hora, a Via-sacra, e se não puderes fazer a Via-sacra, entra, ao menos por um momento na capela e adora o Meu Coração, que está cheio de misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes sequer ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento. Exijo honra à Minha misericórdia de toda criatura" (Diário, 1572).
"A fonte da Minha misericórdia foi na cruz aberta com a lança para todas as almas,
— não excluí a ninguém" (Diário, 1182).



Quando de coração contrito e confiante rezares essa oração por algum pecador, Eu lhe darei a graça da conversão. Esta pequena prece é a seguinte:
— Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós" (Diário, 187).

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

”A SAGRADA IMAGEM”
Na história das aparições, é conhecido apenas um caso em que Jesus Cristo expressou o desejo
de que fosse pintado um quadro com a Sua imagem e apresentou a sua configuração plástica. Após a pintura da imagem, por diversas vezes revelou a Irmã Faustina a Sua presença viva
na forma como ela fora pintada na imagem. Além disso, pela promessa de conceder graças especiais aos devotos dessa imagem, conferiu-lhe um excepcional valor religioso.
”Por meio dessa Imagem concederei muitas graças às almas;
que toda alma tenha, por isso, acesso a ela”
(Diário, 570).

A Imagem no Santuário da Divina Misericórdia em Vilna
”Ofereço aos homens um vaso,
com o qual devem vir buscar graças na fonte da misericórdia.
Esse vaso é a Imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós” (Diário, 327).
”Os dois raios (na imagem) representam o Sangue e a Água: o raio pálido significa
a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas. Ambos os raios jorraram das entranhas da Minha misericórdia, quando na Cruz o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança (...). Feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus” (Diário, 299)
.
”Hoje vi duas colunas muito grandes fincadas no chão: uma delas coloquei-a eu
e a segunda, outra pessoa, S.M. (M. Sopocko). (...) Essas duas colunas encontravam-se perto uma da outra na largura da Imagem, e vi essa Imagem pendurada nelas muito alto. Num instante, sobre estas duas colunas surgiu um grande santuário, interior
e exteriormente. Vi a mão que terminava a construção desse santuário, mas não
vi a pessoa. Havia uma grande multidão de pessoas fora e dentro do santuário,
e as torrentes que saíam do compassivo Coração de Jesus desciam sobre todos”
(Diário, 1689).




terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

”A HUMANIDADE NÃO ENCONTRARÁ A PAZ ENQUANTO NÃO SE VOLTAR, COM CONFIANÇA, PARA A MINHA MISERICÓRDIA” (Diário, 300)

No dia 17 de agosto de 2002, no Santuário da Divina Misericórdia em Cracóvia (Polônia), o papa JOÃO PAULO II
realiza o ato solene da entrega do destino do mundo à Divina Misericórdia. Trechos da homilia do Papa pronunciada durante a Santa Missa:
"Ó Misericórdia divina insondável e inegotável,
Quem Vos poderá venerar e glorificar dignamente?
Atributo máximo de Deus Onipotente,
Sois a doce esperança para o homem pecador" (Diário, 951).
"Caros Irmãos e Irmãs!
Repito hoje essas simples e sinceras palavras de Santa Faustina, para juntamente com ela
e com vós todos glorificar o inconcebível e insondável mistério da Divina Misericórdia. Da mesma forma que ela, queremos confessar que não existe para o homem uma outra fonte de esperança que não seja a misericórdia de Deus. Queremos repetir com fé: Jesus, eu confio em Vós.
Essa profissão, na qual se expressa a confiança no onipotente amor de Deus, é especialmente necessária em nossos tempos, nos quais o homem se sente desorientado em face das variadas manifestações do mal. É preciso que o apelo pela divina misericórdia brote do fundo dos corações humanos, repletos de sofrimento, de inquietação e de dúvida, que buscam uma fonte segura
de esperança. (...)

Por isso hoje, neste Santuário, desejo, confiar solenemente o destino do mundo à Misericórdia Divina. Faço-o com o desejo ardente de que a mensagem do amor misericordioso de Deus, proclamado por intermédio de Irmã Faustina, chegue a todos os habitantes da terra e cumule
os seus corações de esperança
..."
ATO DE CONSAGRAÇÃO
Deus, Pai misericordioso
que revelaste o Teu amor
no Teu Filho Jesus Cristo
e o derramaste sobre nós
no Espírito Santo, Consolador
confiamos-te hoje o destino
do mundo e de cada homem.
Inclina-te sobre nós,
pecadores cura a nossa debilidade
vence o mal faz com
que todos os habitantes da terra
conheçam a tua misericórdia
para que em Ti,
Deus Uno e Trino encontrem
sempre a esperança.
Pai eterno pela dolorosa
Paixão e Ressurreição
do teu Filho tem misericórdia
de nós e do mundo inteiro. Amém!
Papa João Paulo II

domingo, 20 de fevereiro de 2011

página principal
A CONTEMPLAÇÃO DE JESUS
A presente reflexão nasceu do enlevo com Jesus,
que é Misericórdia.
Seremos felizes se também você O amar
e se fizer do seu coração um vale de confiança
que Ele possa semear com a chuva de Misericórdia
IRMÃS DE JESUS MISERICORDIOSO

ELE É A IMAGEM DO DEUS INVISÍVEL (Col 1, 15)

Creio
que é por mim
que surges
desta imagem,
não queres ser encerrado
na moldura
de qualquer perfeição,
não queres ser apenas
um “retrato de lembrança”
de Deus.
Simplesmente te apresentas
para hoje
me encontrares



Vens
sempre o primeiro em amor.
Apressas-te
para amar
como um escravo,
descalço,
pedindo a aceitação
do Dom do Amor.

Saíste ao meu encontro.
Agora só falta o segundo passo,
quer dizer, o meu passo.



Uma escuridão
aterradora, que cresce diante
do olhar
já assustado pelo temor.
Nessa escuridão
estão mergulhadas as cores
da nossa vida,
o cotidiano azul-escuro
dividido por uma faixa
de verde esperança,
com o laranja de um sorriso.
Somente agora vejo
que as cores da minha vida
são um nada diante de Ti,
que és a luz do mundo.
Eu Te convido –
entra em minha vida
Acenda-se em mim a chama
da Misericórdia.

Tu me buscas com os olhos,
com  o olhar repleto de amor.
Olhas
pacientemente,
suavemente,
sem ciúme
e sem buscares a Ti mesmo,
sem te irritares,
sem te lembrares do mal.
Tudo suportas,
em tudo acreditas,
sempre em mim
depositas a esperança.
Olhas para mim
com amor

Falas com o olhar,
Não preciso investigar
até que nível
devo buscar
o Teu reconhecimento,
encantar-te comigo.
Tu me aceitas como sou,
sempre me abençoas
e sempre perdoas



Diante de mim te desvendas
e me convidas
para o centro do amor.
Aqui está o meu lugar,
Tu me preparaste esse lugar
e ninguém o ocupará.
Tu me gravaste em Tuas mãos,
eu me gravei como
uma ferida em Teu lado.
Foi dolorido o Teu
amor para comigo,
por isso tenho dele tanta certeza,
nele quero apoiar-me.
Acalenta-me, Deus




Tenda do encontro,
feixes de raios
que penetram tudo,
que entram tímidos
nos corações fechados
pelo buraco da fechadura.
Correntes de graças.
Não são presentes baratos.
Tu dás a Ti mesmo,
Tu és o Dom,
volto-me para Ti
como a flor para o sol,
quero haurir a vida
dos Teus raios
e Te peço –
cubra-me como um escudo
a Tua Misericórdia

Jesus, eu confio em Vós
Senha
que abre o coração de Deus
de par em par.
Tu és, Senhor,
o único digno de confiança
e não existe nome nenhum
em que eu possa confiar.
Meu Jesus,
meu Salvador,
meu Rei,
minha Misericórdia


"Alma pecadora, não tenhas medo do teu Salvador. Eu, o primeiro tomo a iniciativa
de Me aproximar de ti, pois sei que por ti mesma não és capaz de elevar-te até Mim.
Não fujas, filha, de teu Pai, dispõe-te a dialogar a sós com o teu Deus de misericórdia, que quer dizer-te palavras de perdão e cumular-te com Suas graças" (Diário, 1485).

"Abri o Meu Coração como fonte viva de misericórdia; que dela tirem vida todas
as almas, que se aproximem desse mar de misericórdia com grande confiança"
(Diário, 1520).

"As graças da Minha misericórdia coIhem-se com o único vaso, que é a confiança. Quanto mais a alma confiar, tanto mais receberá. Grande consolo Me dao as almas de ilimitada confiança, porque, em almas assim derramo todos os tesouros das Minhas graças. Alegro-Me por pedirem muito, porque o Meu desejo é dar muito, muito mesmo. Fico triste, entretanto, quando as almas pedem pouco, quando estreitam os seus coraçoes" (Diário, 1578).

sábado, 19 de fevereiro de 2011

HISTÓRIA
DA IMAGEM DE JESUS MISERICORDIOSO
ZD
A casa onde foi pintada a primeira imagem de Jesus Misericordioso em Vilna (Vilnius, Lituânia).
Ao longe, a igreja que as autoridades soviéticas transformaram em prisão, ativa até 2008.
O padre Sopocko confiou a pintura da imagem de Jesus Misericordioso no início de 1934
ao pintor de Vilnius Eugênio Kazimirowski. A residência do pe. Sopocko e a residência e o ateliê de Kazimirowski localizavam-se no mesmo prédio. Durante a pintura da imagem, ao menos duas vezes por semana a irmã Faustina – que durante todo o período da pintura imagem permaneceu em Vilna (Vilnius, Lituânia)  – ia ao ateliê a fim de fornecer orientações
e sugerir detalhes relacionados com a aparência da imagem. O padre Sopocko cuidou pessoalmente que a imagem fosse pintada exatamente de acordo com as orientações da religiosa. A tela em que havia ordenado a pintura da imagem de Jesus Misericordioso foi por ele adaptada às dimensões de uma velha moldura que anteriormente lhe havia sido presenteada por uma paroquiana. A pintura se estendeu por cerca de seis meses, e quando o quadro já estava pintado
e pronto para ser exposto , o pe. Sopocko, querendo ainda certificar-se quanto à legenda que nele devia figurar, pediu a irmã Faustina que se informasse
a esse respeito com Jesus Cristo:
”Em determinado momento, o confessor perguntou-me como deveria ser colocada
essa inscrição, visto que tudo isso não cabia nessa Imagem. Respondi que rezaria
e responderia na semana seguinte. Quando saí do confessionário e estava passando diante do Santíssimo Sacramento, recebi a compreensão interior de como devia ser
essa inscrição. Jesus me lembrou o que tinha dito na primeira vez, isto é, as palavras que devem ser salientadas: Jesus, eu confio em Vós” (Diário, 327).
”Pinta uma imagem de acordo com o modelo que estás vendo,
com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós” (Diário, 47).
”Ofereço aos homens um vaso,
com o qual devem vir buscar graças na fonte da misericórdia.
Esse vaso é a Imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós” (Diário, 327).
A inscrição ditada, que constitui um elemento essencial da integridade do culto transmitido,
foi elaborada pelo pe. Sopocko numa placa adicional e por ele localizada na parte inferior
da imagem. A seguir, atendendo a uma explícita exigência de Jesus Cristo, transmitida pela irmã Faustina, o pe. Sopocko deu início aos empenhos para expor a imagem na igreja de S. Miguel,
em Vilna, da qual ele era reitor.
Em razão disso, no dia 4 de abril de 1937, com a autorização do metropolita de Vilna (Vilnius, Lituânia), o arcebispo Romualdo Jalbrzykowski, e após uma opinião positiva dos peritos,
a imagem de Jesus Misericordioso foi exposta na igreja de S. Miguel em Vilna, onde por cerca
de onze anos lhe devotaram a grande veneração que lhe cabia. Em 1941 uma outra comissão
de peritos, convocada a pedido do metropolita, declarou que ”essa imagem foi executada artisticamente e constitui um precioso patrimônio da arte religiosa contemporânea”.
(Protocolo da Comissão relacionado com a avaliação e a preservação da imagem do Salvador Misericordiosíssimo na igreja de S. Miguel em Vilna, do dia 27 de maio de 1941, assinado pelos peritos: professor de História da Arte Dr. M. Morelowski, professor de dogma pe. Dr. L. Puchaty
e conservador pe. Dr. P. Sledziewski). 
Imagem na igreja de Santo Miguel (1937-1948).
Em 1948, depois que as autoridades comunistas fecharam a igreja de S. Miguel, a imagem
(sem a moldura a inscrição nela presente) foi comprada de forma clandestina e ilegal
de um operário lituano que estava retirando os elementos decorativos do santuário.
Essa transação foi realizada por duas mulheres (uma polonesa e uma lituana), que tinham consciência das consequências que isso lhes podia acarrretar da parte das autoridades soviéticas. Elas retiraram da igreja a imagem enrolada e por algum tempo a esconderam num sótão, esperando passar o tempo das eventuais ameaças.
Mais tarde elas entregaram a imagem à igreja do Espírito Santo, onde havia sido depositado também todo o patrimônio móvel da igreja que fora fechada. O pároco da igreja do Espírito Santo, pe. João Ellert, não se mostrou interessado em ficar com a imagem nem em expô-la, e então escondeu-a num arquivo nos fundos da igreja. Somente em 1956 o pe. José Grasewicz, amigo
do pe. Sopocko, que havia voltado a Vilna após alguns anos de prisão num de trabalhos forçados soviético, decidiu reencontrar a imagem. Antes disso estabeleceu contato com o pe. Sopocko,
que estava muito preocupado porque até então não havia descoberto onde se encontrava
a imagem. O pe. Grosewicz obteve autorização voltar ao trabalho pastoral na paróquia de Nowa Ruda. Antes de partir de Vilna, pediu ao pároco da igreja do Espírito santo que entregasse
a imagem à sua paróquia, o que o pároco fez de bom grado. O pe. Grosewicz levou a imagem
a Nowa Ruda e a expôs na igreja, mantendo segredo a respeito da sua origem.
Naquele mesmo período o pe. Sopocko considerou a possibilidade de trazer a imagem à Polônia, no entanto deixou de se empenhar por isso quando se verificou que essa operação seria perigosa. Apesar das muitas mudanças na administração da igreja de Nowa Ruda (Bielo-Rússia), a imagem permaneceu nela por cerca de trinta anos. 

A imagem na igreja de Nowa Ruda, na atual Bielo-Rússia (1956-1986).
Em 1970, as autoridades de Nowa Ruda decidiram transformar a igreja num depósito.
Os pertences da igreja liquidada haviam sido levados a uma outra paróquia. A imagem, pendurada no alto, em razão de um motivo aparentemente fútil (falta de uma escada alta), permaneceu na igreja. O pe. Sopocko, preocupado com esse acontecimento, por estar
na Polônia nada pôde fazer a respeito. O pe. Grosewicz também não tinha a possibilidade
de atender ao pedido do pe. Sopocko – de transportar a imagem para um outro lugar seguro.
Ele teve de deixar a paróquia e nenhum padre na Bielorrússia teve a coragem de aceitar
a imagem.
A imagem de Jesus Misericordioso, por muitos anos deixada numa igreja de madeira
em abandono, somente graças à Divina Providência sobreviveu ao perigoso tempo do comunismo. A incerteza a respeito do destino da imagem acompanhou o pe. Sopocko até o fim da vida.
Por diversas vezes ele enviou pedidos confidenciais solicitando que a imagem fosse trazida
a Vilna. O pedido para expor a imagem em Ostra Brama (Ausros Vartai), em Vilna, onde pela primeira vez havia sido exposta para a veneração pública, foi transmitido somente em 1982
(já após a morte do pe. Sopocko). O então vigário de Ostra Brama, pe. Tadeusz Kondrusiewicz, achou essa ideia infundada e propôs que a imagem fosse exposta na igreja do Espírito Santo, onde era pároco o pe. Alexandre Kaszkiewicz, o qual, embora inicialmente a contragosto, finalmente concordou com a exposição da imagem. Dessa forma o pe. Grasewicz tomou
a decisão de trazer a imagem novamente a Vilna.
Para não provocar os comunistas, interessados pela origem incomum da imagem, numa noite
de novembro de 1986, sem o conhecimento dos habitantes de Nowa Ruda, que se reuniam para rezar na igreja abandonada, no lugar da imagem original foi exposta uma cópia previamente elaborada. Com a ajuda de irmãs religiosas de N. S. da Misericórdia (de Ostra Brama), cientes
do que estava ocorrendo, a imagem retirada da moldura de madeira foi enrolada e naquela mesma noite levada a Grodno, e mais tarde à igreja do Espírito Santo em Vilna.
Por ordem do pe. Kaszkiewicz, antes de ser exposta no altar a imagem danificada passou
por uma repintura. Essa intervenção modificou sensivelmente a aparência da face de Jesus Cristo, pelo que foi deformada a mensagem visual da imagem. Na imagem foi pintada em cor vermelha
a legenda JESUS, EU CONFIO EM VÓS. Além disso, para adaptar a imagem ao nicho do altar,
foi enrolada a sua borda inferior e na parte superior foi colado um remate oval adicional.
Essas mudanças não estavam de acordo com a composição artística primitiva da imagem elaborada em 1934 por E. Kazimirowski com a coparticipação de Irmã Faustina e do pe. Sopocko. Foi uma ingerência brutal que diminuiu sensivelmente o valor original da obra.

A imagem na igreja do Espírito Santo em Vilnius, Lituânia (1987-2005), antes e após a restauração.
Durante os trabalhos de conservação em 2003, foi devolvido à imagem o seu formato primitivo. Inteiramente renovada, a imagem permaneceu na igreja do Espírito Santo até setembro de 2005.  A igreja do Espírito Santo é a igreja paroquial dos poloneses residentes em Vilna. As missas
e as celebrações nessa igreja são conduzidas apenas em língua polonesa.


No início de 2004, o metropolita de Vilna (Vilnius, Lituânia) card. Audrys Juozas Backis tomou
a decisão de transferir a imagem de Jesus Misericordioso da igreja do Espírito Santo à pequena igreja vizinha da Santíssima Trindade, reconsagrada como Santuário da Divina Misericórdia.
Esse santuário devia tornar-se um lugar de adoração e oração para os devotos da Misericórdia Divina – independentemente da sua origem nacional.
O metropolita confiou o ministério da oração nesse santuário à Congregação das Irmãs de Jesus Misericordioso, que essa Congregação já exercia desde 2001 na igreja do Espírito Santo. 
Os paroquianos da igreja do Espírito Santo, que havia muitos anos cultuavam a “Santa Imagem”
e tinham consciência do seu extraordinário valor religioso, não aceitaram a decisão do metropolita. Tentaram então influenciar a sua mudança, protestando dia e noite durante dezessete meses. O motivo do protesto era que o santuário proposto era muito pequeno, não possuía base
de apoio e estava mal localizado (na vizinhança de locais de diversão).
Por isso não havia nele condições para a oração individual, contemplativa – veneração da Imagem de Jesus Misericordioso, para todos, a qualquer hora do dia. Os fiéis chamavam também a atenção para as necessidades dos peregrinos que chegavam e que desejavam participar sem restrições das celebrações em honra da Divina Misericórdia. As pessoas que protestavam estavam dispostas a participar de uma eventual transferência solene da imagem de Jesus Misericordioso
à igreja de S. Miguel, onde em 1937 havia sido exposta atendendo a um explícito pedido de Jesus transmitido à Irmã Faustina, ou da sua transferência a uma outra igreja grande. Em Vilna (Vilnius, Lituânia), chamada “Cidade das igrejas”, existem muitos grandes e belos santuários.
No entanto, sem uma tentativa de acordo com as pessoas que protestavam e sem a devida cerimônia litúrgica, inesperadamente a imagem de Jesus Misericordioso foi retirada.


Em setembro de 2005 a primeira imagem de Jesus Misericordioso foi exposta no Santuário
da Divina Misericórdia. Atualmente, nesse santuário, da mesma forma que em qualquer
outra igreja, são celebrados casamentos, batizados, etc.
SANTUÁRIO DA MISERICÓRDIA DIVINA
Vilnius, Lituânia, Rua Dominikonu 12


Em 2004, para a sede da Congregação das Irmãs de Jesus Misericordioso em Vilna,
o metropolita destinou a casa na qual foi pintada a primeira imagem de Jesus Misericordioso. Graças à liberalidade dos benfeitores, essa casa foi adaptada às necessidades do funcionamento dessa Congregação religiosa.

Casa na qual foi pintada a primeira imagem de Jesus Misericordioso.
Atualmente CASA DA CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS DE JESUS MISERICORDIOSO
Vilnius, Lituânia, Rua Rasu, 4a
A Congregação das Irmãs de Jesus Misericordioso, fundada pelo beato pe. Miguel Sopocko,
é uma comunidade multinacional, que realiza o seu carisma de difundir e suplicar a Misericórdia Divina para o mundo através da palavra, da ação e da oração em 36 casas religiosas.
Essa Congregação originou-se em 1941 em Vilna, atendendo a um desejo de Jesus Cristo transmitido à Santa Irmã Faustina. Em 2008 foi aprovada como instituto religioso de direito pontifício. 
Em junho de 1935, em Vilna, a Santa Irmã Faustina registrou em seu Diário:  
"Deus está exigindo que haja uma Congregação que proclame ao mundo
a misericórdia de Deus e que a peça para o mundo" (Diário, 436).
"Desejo que haja uma tal Congregação" (Diário, 437).
CONSERVAÇÃO DA IMAGEM
A primeira imagem de Jesus Misericordioso, exposta a partir de 1987 na igreja do Espírito Santo em Vilna, não despertou especial interesse, tanto dos peregrinos como das autoridades eclesiásticas. A falta de condições adequadas da exposição da imagem contribuiu para novas mudanças desfavoráveis em sua matéria.
Somente a partir de julho de 2001, com o consentimento do pe. Miroslau Grabowski, pároco
da igreja do Espírito Santo, a Congregação das Irmãs de Jesus Misericordioso pôde abrir
um novo núcleo em Vilna, aceito pela cúria local, e envolver com a sua proteção essa singular
e valiosa imagem.
Há algumas dezenas de anos, essa Congregação se empenha pela propagação da primeira imagem de Jesus Misericordioso, daquela que surgiu na atmosfera do milagre divino
– da oração e do sofrimento de Irmã Faustina, da sua presença e coparticipação.
Graças aos empenhos e à dedicação das irmãs, em abril de 2003 foi feita uma restauração geral da imagem, que se realizou na casa religiosa das Irmãs em Vilna. Da imagem foram retirados todos os acréscimos pintados, foram consertadas as partes danificadas e removidas as manchas que haviam surgido em consequência de umidade e de tentativas de removê-las com produtos químicos. Em consequência da restauração realizada, devolveu-se à imagem a aparência primitiva de Jesus Misericordioso.

Algumas deformações da tela não puderam ser removidas sem a utilização de cola. Trata-se
de vestígios das várias retiradas da imagem da sua moldura de madeira (orifícios provenientes
dos pregos que fixavam a imagem) e dos cerca de quatro centímetros enrolados da borda inferior (em 1987 a imagem havia sido adaptada ao nicho do altar na igreja do Espírito Santo).
Essas perdas, embora invisíveis na apresentação da imagem, constituem, no entanto,
um traço seu singular e caraterístico.
Dobra da borda inferior da imagem
(São visíveis os orifícios deixados pelos pregos, que permaneceram após a tríplice troca da moldura)
Durante a conservação em 2003, a imagem foi novamente presa na moldura com grampos.

Por iniciativa dos organizadores e benfeitores da restauração da imagem realizada em 2003
(Veja Cópia do contrato) – da Fundação dos Apóstolos de Jesus Misericordioso em Lodz (Polônia)
– em março de 2004 foi instituída na igreja do Espírito Santo em Vilna (Vilnius, Lituânia) uma sessão fotográfica profissional da imagem. Desde então, fotocópias da primeira imagem com
a efígie de Jesus Misericordioso, de 20 cm de eslaides realizados com uma câmera especial,
estão sendo divulgadas e fornecidas para a evangelização geral (Veja Imagem para impressão poligráfica).


”Por meio dessa Imagem concederei muitas graças às almas;
que toda alma tenha, por isso, acesso a ela” (Diário, 570).

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA DA CONSERVAÇÃO DA IMAGEM

Detalhe da imagem antes da restauração

Remoção do descascamento
Após a remoção do descascamento
Detalhe da imagem após a conservação

A imagem antes da restauração
Após a remoção do descascamento

A imagem pós a restauração
Remoção do descascamento
As fotos provêm do arquivo da documentação restauradora de 2003
Apesar de ter sido realizada uma restauração geral da imagem, o estado do seu material ficou sensivelmente enfraquecido, razão pela qual ela deve ser exposta em condições adequadas, de acordo com as recomendações dos técnicos. A restauração da imagem foi realizada pela Sra. Edite Hankowski-Czerwinski, de Wloclawek (Polônia) e-mail: edycja@autograf.pl, retauradora de obras de arte, formada pela Faculdade de Belas Artes da Universidade Nicolau Copérnico de Torun (Polônia).
No dia 3 de agosto de 2009, no Santuário da Misericórdia Divina em Vilna, a restauradora
Edite Hankowski-Czerwinski realizou o controle periódico do estado da conservação da imagem. Ela definiu o estado da imagem como bom, não exigindo intervenção restauradora.

Frase de Santa Faustina para hoje

Diário de Sta. Faustina – Pág 70


” A alma nobre e delicada, ainda que a mais simples, desde que possua uma fina sensibilidade, vê Deus em tudo, encontra-o em toda parte, sabe encontrar a Deus até debaixo das coisas mais obscuras. Tudo para ela tem significado, a tudo dá grande valor, por tudo agradece a Deus, de tudo tira proveito para alma, e atribui toda glória a Deus. Confia nele e não se confunde quando chega o tempo das provações. Ela sabe que Deus é sempre o melhor Pai que não dá muita atenção ao respeito humano. segue fielmente ao menor sopro do Espírito Santo e alegra-se com esse hóspede espiritual, agarrando-se a ele como uma criança à sua mãe”.
Oremos com Santa Faustina:
Ó Santíssima Trindade, quantas vezes o meu peito respirar, quantas vezes o meu coração bater, quantas vezes o meu sangue pulsar em mim, outras tantas mil vezes desejo adorar a vossa misericórdia. Ajudai-me Senhor, para que  o meu coração seja misericordioso e se torne sensível a todos os sofrimentos do próximo.
Diário de Sta. Faustina, Pág.7

Artigo: A Mestra dos que ensinam

Uma das cenas mais pungentes encontrada nos Evangelhos, sem dúvida, está no sermão da montanha, descrita por São Mateus (capítulos 5-7). Na linguagem bíblica a montanha, devido à sua elevação, torna-se um lugar de comunicação com o divino; assim podem ser vistos, por exemplo, o Sinai, o Horeb, o monte Sião, etc. No entanto, neste trecho do Evangelho é o próprio Deus que eleva os discípulos ao monte para ali lhes ensinar.
Gustavo Kralj.jpg
Jesus Cristo faz papel de um pedagogo, o qual se debruça sobre aqueles aos quais vai ensinar e, aos poucos, os conduz para patamares cada vez mais elevados, não só do conhecimento, mas do convívio humano e de suas responsabilidades perante a sociedade e perante Deus.
Assim começa este capítulo do Evangelho de São Mateus: "Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. Então abriu a boca e lhes ensinava..." (Mt 5,1-2). Nosso Senhor ensina como um mestre que sobe em sua cátedra (a montanha). Senta-se e começa a ensinar aos discípulos. Naquela época havia muitos mestres, mas Jesus Cristo é superior a qualquer um deles, pois ensinava com uma autoridade que causava insegurança aos mais conhecedores das Escrituras. Era superior, inclusive ao glorioso profeta Moisés, o qual ensinou a partir do Sinai, no qual recebeu as tábuas da Lei.
Os mestres devem ensinar a verdade, ensinar o caminho que conduz ao bem, o rumo que leva a Deus. "Agora, ao contrário, Deus fala de um modo muito próximo, como de homem para homem. Agora Ele desce até o fundo dos seus sofrimentos"[1].
No Evangelho de São Mateus este foi o primeiro dos cinco grandes discursos realizados por Jesus Cristo. Constantemente as palavras do Salvador são um convite para uma mudança de vida, uma verdadeira conversão.
Durante a vida pública do Messias, os Apóstolos foram sendo ensinados por uma divina didática. Observando os milagres, ouvindo as parábolas e os conselhos, admirando as atitudes e presenciando o holocausto total do Cordeiro de Deus, receberam mais do que uma doutrina, um modo de viver.
Após a partida do Redentor, a Igreja estava instituída como um organismo vivo, cuja cabeça é o próprio Cristo, Nosso Senhor [2]. Aqueles que antes foram ensinados por Jesus, agora têm a missão de evangelizar: "Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo" (Mt 28,19-20).
No entanto, há uma pessoa que aprendeu e praticou as palavras do Salvador como nenhuma outra, Maria Santíssima. "Nossa Senhora estando presente entre os Apóstolos, após a Ascensão de seu Divino Filho, é impossível que estes não A tenham consultado acerca de seus trabalhos, seus ensinamentos e escritos. Antes, é de se supor que a Ela frequentemente recorresem"[3].
Luis M. Varela.jpg
Durante aquele sagrado convívio com seu Divino Filho, no qual "sua mãe guardava todas essas coisas no seu coração" (Lc 2,51), Ela soube observar e amar as atitudes por Ele tomadas. Por isso, após a Ascensão de seu Filho, Maria Santíssima se tornou uma fonte pura e cristalina, da qual os próprios Apóstolos beberiam: "Verdade é que a São Pedro, como Papa, cabia o poder sobre toda a Igreja. Contudo, é também verdade que o Príncipe dos Apóstolos estava completamente submisso à Mãe de Deus, a qual, por meio dele, dirigia os demais"[4].
Não é demais imaginá-La aconselhando e inspirando os Apóstolos acerca de suas missões, bem como lhes explicando o sentido real das palavras e atos de seu Filho: "Por exemplo, Maria Santíssima tendo a seu lado São Paulo, São Pedro ou São João Evangelista, e Ela que conta, explica, interpreta e os ajuda a compreender os fatos da vida de Nosso Senhor, realçando este ou aquele episódio, e sendo, deste modo, o aroma do bom espírito perfumando a Igreja inteira"[5].
Maria foi proclamada "Mãe da Igreja" pelo Papa Paulo VI, e desta forma Ela é modelo de fé e de confiança, mas também é Aquela que ensina aqueles que devem ensinar: "Nenhuma criatura, diz Santo Agostinho, jamais possuiu um conhecimento das coisas divinas e do que se relaciona com a salvação, igual à Virgem Bendita. Ela mereceu ser a mestra dos Apóstolos..."[6]

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


"O Meu olhar, nesta imagem,
é o mesmo que Eu tinha na Cruz."
(Diário, 326

Frase de Santa Faustina para hoje


“No momento em que me ajoelhei para riscar a minha vontade própria, como o Senhor me mandou, ouvi, na minha alma, esta voz: A partir de hoje não tenhas medo dos juízos de Deus, porque tu não serás julgada.” (Diário de Santa Faustina, p. 374)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

FRASE DE JESUS A SANTA FAUSTINA



“Deus nunca força a nossa livre vontade.
De nós depende se queremos aceitar a graça de Deus,
ou não, se queremos colaborar com ela, ou desperdiçá-la”
(Diário, 1107)

FRASES DE SANTA FAUSTINA

Frase:

"O que mais me impressiona em Jesus, não era a capacidade de ressucitar os mortos, mas sim de ressucitar os vivos!"

"Tocaria, com toda certeza, um momento indeterminado de noite escura, pela certeza de que os "elos de minha corrente" estão sob os cuidados de Deus"

"Quanto mais peço à Deus que ele esteja com cada um dos "elos de minha corrente", quanto mais ele é dividido por mim entre eles, mais tenho a certeza e confiança da totalidade de sua presença junto de mim!"

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Frase de Santa Faustina para hoje

“Quando vejo que o peso ultrapassa as minhas forças, não penso sobre isso, não analiso, nem me aprofundo, mas recorro como uma criança ao Coração de Jesus e digo-Lhe uma palavra apenas: a Vós tudo é possível … ” (Diário de Santa Faustina, p. 1033)


Frase de Santa Faustina para hoje

“Meu Jesus, aumentai as forças de minha alma, para que o inimigo nada consiga. Sem Vós, sou apenas fraqueza. O que sou sem a Vossa graça, a não ser o abismo da minha miséria?” (Diário de Santa Faustina, p. 1630)
Fonte: webmisericordia

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011



“Quando vejo que o peso ultrapassa as minhas forças, não penso sobre isso, não analiso, nem me aprofundo, mas recorro como uma criança ao Coração de Jesus e digo-Lhe uma palavra apenas: a Vós tudo é possível … ” (Diário de Santa Faustina, p. 1033)
“Ó meu Jesus, peço_vos por toda a Igreja, concedei-lhes o amor e a luz do Espírito Santo, dai força às palavras dos sacerdotes, para que os corações endurecidos se  enterneçam e voltem a Vós, Senhor. Senhor, dai-nos santos sacerdotes! Sustentai-os Vós mesmos na santidade! Ó Divino e Sumo Sacerdote, que o poder da Vossa misericórdia  os acompanhe em toda parte e os defenda das armadilhas e dos laços do demônio, que ele arma incessantemente para a as almas deles. Que o poder da Vossa misericórdia, Senhor, destrua e aniquile tudo aquilo que possa obscurecer  a santidade do sacerdote, porque Vós tudo podeis.” (Diário de Santa Faustina, p. 1052)

FRASE DO DIA

Esteja em cada um de vós o espírito de Maria, para se alegrar em Deus (Santo Ambrósio)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

As 20 meditações do Santo Rosário

Mistérios Gozosos
1 — No primeiro mistério contemplamos a Anunciação do anjo e a Encarnação do Verbo.
2 — No segundo mistério contemplamos a Visitação de Nossa Senhora a sua prima Santa Isabel.
3 — No terceiro mistério contemplamos o Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo em Belém.
4 — No quarto mistério contemplamos a Apresentação do Menino Jesus no Templo e a Purificação de Nossa Senhora.
5 — No quinto mistério contemplamos a perda e o encontro do Menino Jesus.
 Mistérios Dolorosos
1 — No primeiro mistério contemplamos a Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras.
2 — No segundo mistério contemplamos a Flagelação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
3 — No terceiro mistério contemplamos a Coroação de espinhos de Nosso Senhor.
4 — No quarto mistério contemplamos Nosso Senhor carregando penosamente a Cruz até o alto do Calvário.
5 — No quinto mistério contemplamos a Crucifixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
 Mistérios Luminosos
1 — No primeiro mistério contemplamos o Batismo de Jesus no rio Jordão.
2 — No segundo mistério contemplamos a auto-revelação nas Bodas de Canaã.
3 — No terceiro mistério contemplamos o Anúncio do Reino de Deus convidando à conversão.
4 — No quarto mistério contemplamos a Transfiguração de Jesus.
5 — No quinto mistério contemplamos a instituição da Eucaristia.
Mistérios Gloriosos
1 — No primeiro mistério contemplamos a Ressurreição de Jesus Cristo.
2 — No segundo mistério contemplamos a Ascensão de Jesus aos Céus.
3 — No terceiro mistério contemplamos a descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos no Cenáculo.
4 — No quarto mistério contemplamos a Assunção de Nossa Senhora aos Céus.
5 — No quinto mistério contemplamos a gloriosa coroação de Maria Santíssima como Rainha do Céu e da Terra.
Para quem reza apenas um Terço por dia, meditam-se os:
Mistérios Gozosos às Segundas
Mistérios Dolorosos às Terças e Sextas-feiras
Mistérios Luminosos às Quintas-feiras
Mistérios Gloriosos às Quartas-feiras, Sábados e Domingos
Testemunho Verídico
"Havia uma senhora muito simples, que vendia verduras na vizinhança. Certo dia, Tia Teca, conhecida por toda a vizinhança, foi vender suas verduras na casa de um senhor e lá perdeu o seu Terço. Passados alguns dias, tia Teca voltou àquela casa, e este senhor veio logo zombar dela dizendo: - Você perdeu o seu Deus? Ela respondeu: - Eu? Perder o meu Deus? Nunca. Então ele pegou o Terço e disse: - Não é este o seu Deus? - Graças a Deus, o senhor encontrou o meu Terço. Muito obrigada. - Por que a senhora não troca este cordão com essas sementinhas pela Bíblia? - perguntou ele. E ela humildemente respondeu: - Porque a Bíblia eu não sei ler, não senhor, e, com e Terço, eu medito toda a palavra de Deus e a guardo no meu coração. - Medita a palavra de Deus? Como assim? Poderia me dizer? - Posso sim - respondeu Tia Teca pegando o Terço e disse: - Quando eu pego na cruz, lembro-me que o filho de Deus derramou o Seu Sangue, pregado numa cruz, para salvar a humanidade. Essa primeira conta grossa me lembra que há um só Deus onipotente. Essas três contas pequenas me lembram as três pessoas da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Esta conta grossa me faz lembrar a oração que o Senhor mesmo nos ensinou, que é o Pai-nosso. O Terço tem cinco mistérios, que me fazem lembrar as cinco chagas do Nosso Senhor Jesus Cristo, cravado na cruz. E cada Mistério tem dez Ave-Maria, que me fazem lembrar os dez mandamentos, que o Senhor mesmo escreveu nas Tábuas de Moisés. O Rosário de Nossa Senhora tem quinze Mistérios, que são: cinco Gozosos, cinco Dolorosos e cinco Gloriosos. De manhã, quando me levanto para iniciar minha luta do dia-a-dia, eu rezo os Mistérios Gozosos, lembrando-me do humilde lar de Maria em Nazaré. Ao meio dia, no meu cansaço e fadiga do trabalho, eu rezo os Mistérios Dolorosos, que me fazem lembrar a dura caminhada de Jesus Cristo para o Calvário. Quando chega o final do dia, com as lutas vencidas, eu rezo os Mistérios Gloriosos, que me fazem lembrar que Jesus venceu a morte para dar a Salvação a toda humanidade. E agora, diga-me: onde está a idolatria? Ele, depois de ouvir tudo isso, disse: - EU NÃO SABIA DISSO. ENSINA-ME, TIA TECA, A REZAR O TERÇO!"

AS RELÍQUIAS DOS SANTOS E O INCENSO

Era comum, já nas catacumbas, a reprodução de imagens e a guarda das relíquias dos santos. Qualquer um que visitar Roma verá as catacumbas com pinturas, inclusive da Mãe de Deus. S. Lucas, um dos evangelistas, pintou imagens de Nossa Senhora (fala-se em três pinturas). Uma das quais está exposta à veneração dos fiéis na igreja de Loreto, Itália.
 O incenso era utilizado como ritual desde o Antigo Testamento. Os capítulos 25 a 31 do Êxodo são a enumeração de todos os objetos que Deus manda fazer e reservar para o seu culto.
 E não somente Deus manda separar estes objetos, mas exige que sejam "consagrados, bentos ou ungidos" com uma unção especial.
 Ele mesmo manda fazer o azeite da santa unção e diz: "E com ele ungirás a tenda da reunião e a arca do testamento, e a mesa com todos os seus vasos, o altar do incenso e a pia com a sua base" (Ex 30, 26-30)
 Eis a origem da benção dos objetos e das pessoas consagradas a Deus. E na categoria de objetos entram as imagens, as estátuas, que são objetos de culto, enquanto nos lembram as virtudes dos santos que representam.
 Sobre relíquias, devemos explicar o seu significado.
 Relíquia é aquilo que resta dos corpos dos santos, ou os objetos que estiveram em contato com Cristo ou com os santos. As relíquias são veneráveis porque os corpos dos santos foram templos e instrumentos do Espírito Santo e ressuscitarão um dia na glória (Conc. de Tr. 25).
 O culto das relíquias é inato no homem: gostamos de conservar como recordação os objetos que pertenceram aos homens ilustres, as armaduras dos grandes guerreiros, por exemplo. O mesmo Deus honra as relíquias, porque se serve delas para operar milagres. Muitos corpos de santos permanecem incorruptos, exalando bom odor etc.
 Já os hebreus conservavam religiosamente as relíquias: Moisés levou do Egito o corpo de José (Ex. 13, 19); os cristãos imitaram-lhe o exemplo. Santo Inácio de Antioquia foi lançado no anfiteatro de Roma às feras, que lhe não deixaram senão ossos; os seus discípulos procuraram-nos de noite e levaram-nos para Antioquia (no ano 107). O mesmo se fez a S. Policarpo, bispo de Esmirna (166), queimado vivo; os seus restos foram considerados jóias preciosas. Os túmulos dos mártires foram, desde a mais alta antigüidade, os sítios onde se construíram Igrejas e altares para aí celebrar o Santo Sacrifício. Muitas relíquias se guardam em relicários de prata, como a Cruz de Cristo ("lignum crucis") e o presépio de Belém.
 Santo Agostinho conta uma multidão de curas e a ressurreição de duas crianças obtidas na África do Norte pelas relíquias de S. Estevão. Já no Antigo Testamento vemos um morto ressuscitar ao contato dos ossos do profeta Eliseu (4 Reis, 13, 21).
 Nada de estranho há nisso, pois ao simples tocar da veste do Messias, quantos não foram curados (Mt 9, 22)? A simples passagem da sombra de S. Pedro curava doentes (At 5, 15), ou os lenços e aventais de S. Paulo (At 19, 12). É evidente que o milagre não é produzido materialmente pelas relíquias, mas pela vontade de Deus. Não há, pois, superstição alguma nas peregrinações do povo cristãos a certos lugares em que Deus obra milagres pelas relíquias ou imagens dos santos (S. Agostinho).