terça-feira, 25 de janeiro de 2011

QUANDO QUERO FAZER O BEM É O MAL QUE SE ME APRESENTA

Paulo confessa que, em seu interior, havia uma luta acirrada  entre duas forças antagônicas; a do mal e a do bem.   Na Carta aos Romanos 7,14-25 Paulo, falando de sim mesmo, retrata a dura sorte de todos os humanos, pelo fato de ser carnal: sente-se como que arrastado por  uma força interna, quase que irresistível, que leva a fazer o que detesta, o que desejaria evitar. O bem com o qual desejaria se identificar, ao contrario, lhe parece inacessivel. O pecado se revela estar arraigado no mais intimo do ser, não deixando espaço para a virtude. É a luta surda entre o "homem carnal" e o "homem espiritual". Essa luta perene, enfrentada até pelo Senhor, é mais sentida e vivida pelos corações de mair sensibilidade e mais afeitos ás coisas do alto.O texto citado termina como que  num beco sem saida, numa dura capitulação, não fossem os vercículos seguintes falando da lei do Espirito. Em  Cristo é dada uma força nova que faz sobrejugar o mal que cada vez mais se aproxima de sua extinção definitiva (Rm 8,1-17)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

MULHER EIS AI O TEU FILHO

É marcante o papel de Maria no plano salvador de Deus.  Ela foi escolhida, agraciada para bem  desempenha-lo Aos pés da Cruz recebeu a missão de ser mãe de todos os dicipulos Crucificado. Singela e sóbria a narração que joão faz de Maria  aos pés da Cruz. As palavras são medidas, pesadas e carregadas de significado.Os Sinóticos nada dizem da presença de Nossa Senhora, no Calvario. O IV Evangelho faz  questão de frizar que a Virgem  estava lá,  oas pés do Filho Crucificado (Jo 19,25-27). É interessante observar que o primeiro cuidado de Jesus não foi para com a mãe que ficaria sozinha; ao contrario, foi com o Dicipulo  Amado que representava a comunidade, e que não poderia ficar desanparada. A melhor compreensão dessa passagem pede que se reflita, antes, o Evangelho de São João 2,1-11.                      

domingo, 23 de janeiro de 2011

Os cristãos devem redescobrir a beleza e a alegria de serem cristãos”, afirma o Papa no Ângelu

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"Batismo é início da vida espiritual", afirma o Santo Padre
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 10-01-2011, Gaudium Press) A festa do Batismo do Senhor, que encerra o período litúrgico do Natal, nos recorda que fomos criados como "regeneração no Espírito", tendo a "possibilidade de tornarmos filhos de Deus", declarou o Papa Bento XVI. Neste domingo, o pontífice celebrou a cerimônia do Ângelus da Solenidade do Batismo do Senhor, e instou em seu discurso os católicos batizados a viver e proclamar a sua fé.
"Todos os fiéis batizados precisam redescobrir a beleza de serem batizados e dar um alegre testemunho do própria fé", afirmou o Papa. É o próprio Messias, o Filho do Altíssimo, disse Bento XVI, que, saindo das águas do Jordão, "estabelece a regeneração no Espírito e abre, a todos que quiserem, a possibilidade de se tornarem filhos de Deus".

Ainda segundo o Papa, o nome "cristão" exprime o sinal "inconfundível" do Espírito Santo que "faz nascer novamente o homem do ventre da Igreja". Neste sentido, continuou, o batismo é "o início da vida espiritual", a partir do qual a fé pode ser expressa plenamente na Igreja. Para Bento XVI, a formação na fé, das crianças, é um presente e uma responsabilidade para os seus pais, padrinhos e madrinhas.
Após a oração, o Papa agradeceu ao cardeal Robert Sarah, presidente do Pontifício Conselho "Cor Unum", pela sua visita ao Haiti, que começa amanhã por ocasião do aniversário de um ano do devastador terremoto que atingiu o país. A presença do recém-nomeado purpurado nas celebrações exprimirá a "constante" proximidade espiritual do pontífice aos haitianos, disse o próprio Papa.
O Santo Padre também cumprimentou de modo particular os coptas presentes na Praça de São Pedro, e também parlamentares italianos "por seu esforço, partilhado com outros colegas, em prol da liberdade religiosa". Os políticos estiveram na praça petrina para ressaltar um "não absoluto contra violação dos direitos humanos". A Itália foi um dos primeiros países europeus a reagir contra a violência a cristãos coptas de Alexandria no Egito.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Artigo: Maria, virgem e mãe ao mesmo tempo



"Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho" (Is 7, 14). Com estas palavras, Deus, pela boca de Isaías, oferecia um sinal para a casa de Davi. Certamente, Acaz, rei de Judá, ao ouvir aquilo que o profeta lhe dizia, não compreendeu que este oráculo se referia ao nascimento do Salvador. Entretanto, é provável que a causa maior de seu assombro se deva mais ao fato de escutar a aparente contradição que se encontra nestas palavras. Pois, com efeito, como pode uma mulher ser virgem e mãe ao mesmo tempo?
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O que para os homens é impossível, para Deus é possível. Assim, quis Ele operar n'Aquela que havia de ser a Mãe do Verbo Encarnado um dos maiores milagres que houve e haverá em toda a história: unir em Maria, sua Filha Prediletíssima, a virgindade e a maternidade.
Denominada nos Evangelhos "a Mãe de Jesus" (Jo 2,1; 19, 25), Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito, desde antes do nascimento de seu Filho, como a "Mãe de meu Senhor" (Lc 1, 43). Ora, Aquele que Ela concebeu do Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne não é outro que o Filho eterno do Pai, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos).
No entanto, para perplexidade da inteligência humana, embora sendo Mãe de Deus, se manteve virgem antes, durante e depois do parto. De fato, como nos ensina a doutrina católica, desde as primeiras formulações da fé, a Igreja confessou que Jesus foi concebido exclusivamente pelo poder do Espírito Santo no seio da Virgem Maria, afirmando também o aspecto corporal deste evento: Jesus foi concebido "do Espírito Santo, sem concurso de varão". Os Padres da Igreja veem na conceição virginal o sinal de que foi verdadeiramente o Filho de Deus que veio numa humanidade como a nossa.
Assim, Santo Inácio de Antioquia, já no início do século II, afirmava: "Estais firmemente convencidos acerca de Nosso Senhor, que é verdadeiramente da raça de Davi segundo a carne, Filho de Deus segundo a vontade e o poder de Deus, verdadeiramente nascido de uma virgem".
Os relatos evangélicos entendem a conceição virginal como uma obra divina que ultrapassa toda compreensão e toda possibilidade humanas. "O que foi gerado nela vem do Espírito Santo", diz o Anjo a José sobre Maria (Mt 1, 20). A Igreja reconhece neste trecho do Evangelho o cumprimento da promessa divina dada pelo profeta Isaías: "a virgem conceberá..."
O aprofundamento de sua fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito homem. Com efeito, o nascimento de Cristo "não lhe diminuiu, mas sagrou a integridade virginal" de Maria . A Liturgia da Igreja celebra Maria como a "Aeiparthenos", ou seja, "sempre virgem".
O olhar da fé pode descobrir, tendo em mente o conjunto da Revelação, as razões misteriosas pelas quais Deus, em seu desígnio salvífico, quis que seu Filho nascesse de uma virgem. Essas razões tocam tanto a pessoa e a missão redentora de Cristo quanto o acolhimento desta missão por Maria em favor de todos os homens.
A virgindade de Maria manifesta a iniciativa absoluta de Deus na Encarnação. Jesus tem um só Pai: Deus. "A natureza humana que Ele assumiu nunca o afastou do Pai [...]. Por natureza, Filho de seu Pai, segundo a divindade; por natureza, Filho de sua Mãe, segundo a humanidade; mas propriamente Filho de Deus em suas duas naturezas".
Jesus é concebido pelo poder do Espírito Santo no seio da Virgem Maria, pois Ele é o novo Adão que inaugura a nova criação: "O primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o segundo homem vem do Céu (1Cor 15, 47)". A humanidade de Cristo é, desde a sua concepção, repleta do Espírito Santo.
Deste modo, Jesus, o Novo Adão, inaugura por sua concepção virginal o novo nascimento dos filhos de adoção no Espírito Santo pela fé. A participação na vida divina não vem "do sangue, nem de uma vontade da carne, nem de uma vontade de homem, mas de Deus" (Jo 1, 13). O acolhimento desta vida é virginal, pois esta é totalmente dada pelo Espírito ao homem. O sentido esponsal da vocação humana em relação a Deus é realizado perfeitamente na maternidade virginal de Maria.
Maria é virgem porque sua virgindade é o sinal de sua fé e de sua doação sem reservas à vontade de Deus. É sua fé que lhe concedeu tornar-se a Mãe do Salvador: "Maria é mais bem-aventurada recebendo a fé de Cristo do que concebendo a carne de Cristo".
Maria é ao mesmo tempo Virgem e Mãe por ser a figura e a mais perfeita realização da Igreja. "A Igreja [...] torna-se também ela Mãe por meio da palavra de Deus, que ela recebe na fé, pois pela pregação e pelo Batismo ela gera para a vida nova e imortal os filhos concebidos do Espírito Santo e nascidos de Deus. Ela é também a virgem que guarda, íntegra e puramente, a fé dada a seu Esposo".
A respeito da Virgem Mãe, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira diz que não há título maior que o de Mãe de Deus. Contudo, "Nosso Senhor Jesus Cristo preza tanto a virgindade que desejou fosse sua Mãe também virgem, operando em favor d'Ela um estupendo milagre que excede à nossa imaginação: Maria permaneceu virgem antes, durante e depois do parto.
"Segundo a bela comparação que fazem os teólogos, assim como Nosso Senhor saiu do sepulcro sem esforço e sem nada quebrantar, assim deixou Ele o claustro materno, sem detrimento da virgindade de Maria Santíssima".
O Doutor Melífluo, São Bernardo, viu nesta extraordinária ação da Providência, isto é, ser Maria Virgem e Mãe ao mesmo tempo, um dos privilégios que mais distingue a virgem Santíssima de todas as outras criaturas:
"Não há coisa, na verdade, que mais me deleite, porém tampouco há que mais me atemorize, que o falar da glória da Virgem Mãe. Confesso minha imperícia, não oculto minha grande pusilanimidade. Porque [...] se me ponho a louvar sua virgindade, descubro que muitas outras foram, depois d'Ela, virgens. Se me ponho a exaltar sua humildade, encontrar-se-ão talvez muito poucos, mas se acharão, que, a exemplo de seu Divino Filho, se fizeram mansos e humildes de coração. Se engrandeço a multidão de suas misericórdias, vêm-me à lembrança alguns homens e também mulheres que foram misericordiosos. Mas uma coisa há na qual Ela não teve antes par nem semelhante, nem o terá jamais, e foi em unir as alegrias da maternidade com a honra da virgindade. Ninguém duvida, com efeito, que se é boa a fecundidade conjugal, todavia é melhor a castidade virginal; pois bem, supera imensamente às duas a fecundidade virginal ou a virgindade fecunda. Privilégio é este próprio de Maria e que não se concederá jamais a nenhuma outra mulher. [...] É prerrogativa singular d'Ela e por isto mesmo inefável: ninguém poderá compreendê-la, nem explicá-la.
"Que dizer, então, se nos lembrarmos de quem Maria se tornou Mãe? Que língua, fosse mesmo angélica, seria jamais capaz de louvar bastante a Virgem Mãe? Mãe, não de um qualquer, mas de Deus. Duplo milagre, duplo privilégio, que de modo maravilhoso se harmonizam. Porque nem era digno da Virgem outro Filho, nem de Deus, outra Mãe".
Semelhante é o pensamento de São Tomás de Aquino, ao comentar este versículo do Magníficat: "Porque em Mim fez grandes coisas o que é poderoso, e cujo nome é santo" (Lc 1, 49). "Que grandes coisas Vos fez?" - pergunta São Tomás - "Creio que [estas]: sendo criatura, daríeis à luz o Criador, e que sendo escrava, engendraríeis o Senhor, para que Deus redimisse o mundo por Vós, e por Vós também lhe devolvesse a vida. E sois grande, porque concebestes permanecendo virgem, superando por disposição divina, à natureza. Fostes reputada digna de ser mãe sem obra de varão; e não uma mãe qualquer, mas a do Unigênito Salvador.
"Diz, pois: ‘O que é poderoso', para que se alguém duvide da verdade da Encarnação, permanecendo virgem depois de haver concebido, refere este milagre ao grande poder d'Aquele que o fez".
Por outro lado, considerando o extraordinário fato de Maria conciliar em si a perpétua virgindade e a maternidade divina, exclama um piedoso autor do século passado:
"Ó Maria, Virgem Mãe, sois doravante um ideal que arrebatará todos os amantes da verdadeira beleza: Virgem Mãe, os doutores e os artistas tomar-vos-ão à porfia por tema de suas mais sublimes composições, e todos, após cansarem o próprio gênio, deporão a pena ou o pincel, sem ter podido exprimir tudo o que solicitava os ardores de seu anelo e os entusiasmos de seus sentimentos!".
Difícil será abarcar num artigo todos os belos comentários que, no decorrer da História, estes e aqueles santos, místicos e teólogos fizeram a respeito deste maravilhoso milagre que Deus operou na Virgem Mãe. De fato, Dr. Plinio Corrêa de Oliveira comentava que este mistério na vida de Maria santíssima só era possível numa,"alma de uma imensidade inefável, alma na qual todas as formas de virtude e de beleza existem com uma perfeição supereminente, da qual nenhum de nós pode ter uma ideia exata. [...] [Ela reúne] numa perfeita harmonia contrastes aparentemente irreconciliáveis: é a Virgem Mãe, chamada a Virgem das Virgens, que poderia, muito lícita e validamente, também ser chamada a Mãe das Mães. Ninguém mais plenamente Mãe, Mãe por excelência, do que Ela. Ninguém mais plenamente Virgem, Virgem por excelência, do que Ela também

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Solenemente, Eu vos digo: uni-vos, reuni-vos todos e ouvi, desta vez, o vosso Pastor: Eu Mesmo vos conduzirei pelo caminho que deveis percorrer. Enviai a Minha Mensagem até aos confins da terra

Deus ama quem dá com alegria

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Irmã Lucía Ordoñez Cebolla, EP

O coração de dona Etelvina era muito generoso. Apesar de ser pobre, a boa senhora sempre ajudava a todos os necessitados que fossem pedir-lhe uma esmola, em nome de Deus. Seu esposo, o senhor Antônio, era um honrado motorista, muito trabalhador, mas seu salário era o modesto valor que recebia pelo frete feito para os moradores da pequena vila de São Pedro do Leste. O que ganhava era apenas suficiente para sustentar a esposa e a filha, Margarida.

Não obstante, apoiava os pródigos gestos de sua mulher. E nunca faltava nada naquele humilde lar!

Tudo isso se devia à piedade do casal que, sem deixar de confiar na Providência Divina, era dadivoso para com aqueles

que necessitavam ainda mais do que eles. Jamais abandonavam a frequência aos Sacramentos, pois sabiam que estes e a oração eram seu sustento e sua força.

Porém, o tempo passava e a pequena Margarida foi crescendo. Apesar do bom exemplo de seus pais, a menina era caprichosa, vaidosa e muito egoísta. Quando ia brincar com as amiguinhas da vizinhança, invariavelmente era a que deveria ganhar em todos os jogos, e tinha que ser o centro das atenções. Em nada imitava a humildade e a generosidade dos pais.

Quando completou sete anos, sua madrinha, senhora de certas posses, deu-lhe de presente uma linda boneca, com olhos de vidro e um vestido de princesa. A menina ficou encantada! Logo foi mostrá-la às companheiras. Mas em vez de deixar que cada uma a pegasse nas mãos, acariciasse e embalasse, cheia de apego, nem permitiu que tocassem no seu novo brinquedo, voltando para casa com muita arrogância!

A mãe se preocupava com a filha, pois via que estava andando por um caminho bem perigoso e, se continuasse assim, seria uma pessoa muito infeliz e perderia a amizade de Deus. Por isso, pedia muito à Santíssima Virgem por ela. E sempre lhe dava bons conselhos:

- Filhinha, devemos pensar que assim como Jesus é generoso conosco, devemos ser com os outros. Se você ganhou esta linda boneca, é para que possa brincar junto com suas amigas. Nada temos que não tenha vindo da bondade de Deus. Não seja egoísta!

A menina escutava atenta, mas logo esquecia os bons conselhos da mãe…

Algum tempo depois, começaram as aulas preparatórias para sua Primeira Comunhão. Margarida ouvia com interesse a catequista contar os milagres de Jesus, como Ele havia curado enfermos, ajudado aos mais necessitados e como era generoso para com todos. Seu pequeno coração foi sendo tocado pela graça e começou a fazer um exame de consciência de como andava mal com suas atitudes egoístas e caprichosas…

Já na véspera do grande dia, antes mesmo da primeira Confissão, as crianças da catequese tiveram uma Missa preparatória para a mesma. E, em uma das leituras, a menina escutou: “Dê cada um conforme o impulso do seu

coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria” (II Cor 9, 7). Aquelas palavras entraram como um raio de fogo em seu coração! Queria ser ela também amada por Deus… Queria sentir a alegria de dar!

Terminada a Santa Missa, na porta da igreja, Margarida encontrouse com um mendigo. A aldeia era pequena e todos se conheciam, mas aquele infeliz maltrapilho lhe era totalmente desconhecido. O homem pedia uma esmola, por amor a Deus. Diante de tal súplica, Margarida sentiu-se tocada, pois ainda ressoavam em sua alma as palavras que acabara de ouvir: “Deus ama quem dá com alegria”…

Margarida levava sempre em seu pescoço uma correntinha com uma pequena cruz de prata, presente da madrinha, em seu Batismo. Era o objeto pelo qual mais tinha apreço. Sem titubear e sentindo pela primeira vez a alegria de dar, a menina tirou o estimado objeto e o deu ao pobre homem. Este olhou-a com extremo afeto e gratidão, e lhe disse:

- Que Deus lhe pague e recompense!

Tomada de uma rara felicidade, a menina voltou para casa correndo e contou o fato à mãe que, em lágrimas, abraçou a filha, dizendo-lhe:

- Pois saiba que esta foi a melhor preparação que você poderia ter feito para receber Jesus, no Santíssimo Sacramento!

Naquela noite, Margarida teve um sonho. Neste, Jesus lhe aparecia com sua cruzinha de prata nas mãos, adornada com as mais belas pedras preciosas. E, sorrindo, lhe perguntava:

- Conheces este objeto?

Ela Lhe respondia que sim, mas que não era tão linda como estava agora…

Jesus, então, lhe dizia:

- Ontem tu a deste a um mendigo desconhecido, e a virtude da caridade a tornou mais bela! Esse mendigo era Eu! Prometo-te que, no dia do Juízo, em presença dos Anjos e dos homens, mostrarei esta pequena cruz para que tua glória seja eterna.

Na manhã seguinte, a menina aproximou-se do confessionário, completamente transformada. Depois de limpar sua alma dos caprichos e egoísmos, pôde receber Jesus na Eucaristia, com muita consolação e compreendendo o quanto é verdade que “Deus ama quem dá com alegria”.

E a exemplo de seus bons pais, levou uma vida santa, sendo generosa para com todos, sobretudo para com Nosso Senhor Jesus Cristo, deixando- se levar pela graça e por Seus desígnios, confiante na promessa que Ele lhe havia feito naquele inesquecível sonho!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O verdadeiro cristão é aquele que é cristão no seu íntimo e a verdadeira União é e será nos corações. A União não estará na palavra, mas no espírito

Em Franco da Rocha, Bíblia se mantém intacta mesmo após inundação de prédio, afirma vereador

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Conforme vereador, o fato da Bíblia ter ficado intacta mostra um sinal de Deus. Foto: jornal Folha de S. Paulo
São Paulo (Quarta-feira, 19-01-2011, Gaudium Press) Uma bíblia se manteve intacta, sem nenhum dano, apesar de o plenário da Câmara Municipal da cidade de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, onde estava disposta, ter ficado praticamente debaixo d'água por três dias após a inundação do município na semana passada.
Segundo o presidente da Câmara, vereador Toninho Lopes, ouvido pela reportagem do jornal Folha de São Paulo, o livro sagrado ficava em uma mesa na frente da sala, logo abaixo de um crucifixo preso na parede do plenário. De acordo com o político, a Bíblia (e a mesa onde ela estava) teriam ficado 30 centímetros abaixo da marca d'água que está na parede e que mostra a altura que a enchente atingiu no prédio. Milagrosamente, no entanto, a Bíblia não apresentou nenhum dano nem sequer traz marca de molhado.
A água que tomou o prédio municipal e a sala do plenário chegou a pouco mais de 1,5 m de altura. Com isso não alcançou o crucifixo na parede. O presidente da Casa garante que a Bíblia estava lá antes da inundação. Segundo ele, a sua conservação é um sinal divino.
"Isso é um sinal de que Deus é justo. Mesmo com todo o prejuízo que a cidade teve, as vidas foram preservadas. Em volta estava tudo revirado: mesas, poltronas, mas a Bíblia se salvou", disse o político.
"Bem-aventurado o povo ao qual assim acontece; bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor". É o que diz o Salmo 143-144, página na qual estava aberta a Bíblia durante a inundação

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Artigo: O que é a Revelação?

Quantas e quantas vezes elevamos as vistas para o imenso firmamento erguido sobre nossas cabeças, e nossos olhos não alcançam as distâncias insondáveis dos inúmeros astros do Universo, e assim, nosso olhar se perde nas barreiras de nossa limitação? Qual o motivo pelo qual esse fenômeno se passa? Simplesmente porque nossos olhos são humanos e insuficientes, não abarcam todas as coisas. Por isso, seria plausível que alguém imaginasse, fizesse suposições, enfim, criasse teorias a respeito daquelas realidades que existem acima da atmosfera terrestre.
Imaginemos, por outro lado, um astrônomo que, trabalhando com seu instrumento preferido, o telescópio, fosse mais além e sondasse as vastidões do sideral e conhecesse outra galáxia, um novo planeta, ou então, mais uma daquelas nebulosas feéricas; não seria natural que ele tivesse verdades para nos transmitir que para nós são desconhecidas? Verdades essas fundamentadas e fincadas na realidade, e, portanto, com muito mais autoridade do que as simples hipóteses de uma pessoa qualquer que se pusesse a conjecturar sobre coisas que ignora.
Pois bem, Deus não inventa teorias e nem forma opiniões sem fundamentos, pelo contrário Ele pode nos transmitir sem margem alguma de erro tudo o que quiser, porque não só vê e conhece, mas é Criador e Senhor de todas as coisas. Ele sim, nos revelou muitas verdades. E, as maravilhas - quase sempre inacessíveis à nossa débil razão -, que Ele nos fez conhecer, são muito maiores e transpõem diversas vezes tudo quanto há de natural, pois, o que Ele ensina são, sobretudo, verdades eternas e sobrenaturais . Assim sendo, é natural que Deus tenha verdades para nos ensinar. É a essa manifestação do Criador à criatura, esse, por assim dizer, levantar do "véu" que até então cobria e salvaguardava certas realidades, antes conhecidas e reservadas somente a Deus, e que em dado momento foram colocadas à disposição dos homens, que chamamos de Revelação.
Entretanto, Deus não é como um astrônomo que transmite a seus alunos sua bela ciência, mas como um Pai que ensina aos seus filhos com uma Bondade incomensurável. O instrumento pelo qual se faz conhecer não é somente um telescópio, porém, Sua própria Palavra Eterna, Imutável, e "mais penetrante do que uma espada de dois gumes" (Hb 4,12).
O que revelou? "Pela revelação divina quis Deus manifestar-se, comunicar-se a si mesmo e os decretos eternos da sua vontade a respeito da salvação dos homens, ‘para os fazer participar dos bens divinos, que superam absolutamente a capacidade da inteligência humana'". O ápice desta revelação foi atingida quando o próprio Deus se fez homem para viver entre nós.
Era realmente importante que houvesse uma Revelação Divina? Sabemos que há dois caminhos - ambos bem iluminados - que nos faz subir até Deus: o primeiro é iluminado por uma lamparina chamada inteligência humana, que através de raciocínios, reflexões e meditações atinge certas verdades; o segundo é iluminado pelo fulgor de um raio, essa é a "via" da Revelação Divina. Entretanto, São Tomás de Aquino explica que era necessário existir para nossa salvação uma doutrina fundada na Revelação Divina, primeiro, porque estamos ordenados para Deus, como para um fim que ultrapassa a compreensão da razão, como diz Isaías: "O olho não viu, ó Deus, fora de ti, o que preparastes para aqueles que te amam" (Is. 64,3). Ora, é preciso que a pessoa, que dirige suas intenções e suas ações para um fim, antes conheça este fim. Era, pois, necessário para a salvação do homem que essas coisas que ultrapassam sua razão lhe fossem comunicadas por revelação divina.
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Ademais, quando o ser humano conhece a Deus apenas com a luz da razão, encontra muitas dificuldades. Além do mais, não pode penetrar sozinho na intimidade do mistério divino. Por isso, Deus quis iluminá-lo com a sua Revelação, não somente sobre verdades que superam a compreensão humana, mas também sobre verdades religiosas e morais que, embora acessíveis por si à razão, podem ser assim conhecidas por todos sem dificuldade, com firme certeza e sem mistura de erro .
Os três Reis Magos, no mais longínquo Oriente, jamais teriam encontrado ao Menino Deus, se o mesmo Deus não tivesse lhes revelado através de uma estrela o caminho a seguir, da mesma maneira, a humanidade, que depois do pecado original vivia longe da pátria celeste, nunca teria chegado a um conhecimento de Deus, se Ele não tivesse revelado. Os olhos do corpo precisam de luz para ver as coisas da terra, e a razão, olho da alma, precisa da luz da revelação divina para ver as coisas de Deus.
Essa Revelação não é senão um corolário do imenso amor de Deus pelos homens, pois Seu amor não se limita quando, benevolamente, dá a existência para cada ser, mas ao contrário, se manifesta continuamente no decorrer dos séculos. "A história da salvação é a Revelação mais eloquente e concreta do amor do Senhor; mais ainda, constitui o diálogo mais fascinante de amor entre Deus e o homem".
Quando Deus se manifestou? "No intuito de abrir o caminho de uma salvação superior, manifestou-se a si mesmo desde os primórdios a nossos primeiros pais".
O píncaro dessa revelação se encontra proclamado no Evangelho de São João, na frase que menciona o maior acontecimento de toda a história, que é a pedra angular sobre a qual todo o edifício da Revelação acha seu sustento e apoio: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1, 14). Durante o tempo em que essa Terra se dignou receber o próprio Criador feito homem, ela viu revelada a Sua face, Sua mentalidade, Sua majestade, Sua santidade, Sua Divindade. Pronto! Nada mais é preciso, tudo está revelado. Pois, como declarou São João da Cruz: "em dar-nos, como nos deu, seu Filho, que é sua Palavra única - e outra não há -, tudo nos falou de uma só vez nessa única Palavra, e nada mais tem a falar, (...) pois o que antes falava por partes aos profetas agora nos revelou inteiramente, dando-nos o Tudo que é seu Filho". Foi essa a razão que levou São Bernardo a dizer que a fé católica não é uma religião do livro, mas sim da Palavra de Deus, não de uma palavra escrita e muda, mas do Verbo Encarnado e vivo. Todavia, embora a Revelação esteja terminada, não está explicitada por completo, é dever da fé católica captar e desenvolver gradualmente sua doutrina ao longo dos séculos .
Entretanto, onde encontramos as verdades reveladas? Na Escritura, que é a Palavra de Deus Escrita; e na Tradição, que é a palavra de Deus não escrita, transmitida oralmente. A Sagrada Escritura e a Sagrada Tradição constituem os dois modos distintos de comunicar essa revelação. Mas, para que se mantivesse protegido, conservado e unido os dados da Revelação, contidos na Bíblia e na Tradição, Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o Sagrado Magistério, entregando à Igreja o múnus de ensinar (cf. Mt 28, 19.20).
Tudo isto veio da parte de Deus. E de nossa? O que Lhe retribuiremos? Devemos render-Lhe nossa eterna gratidão e amor por Ele nos ter colocado à disposição esse magnífico "telescópio" para assim podermos conhecer, admirar e contemplar os diversos aspectos desse Infinito Universo que é Ele, e também por nos ter oferecido a oportunidade de começarmos, já nessa terra, a participar de Sua glória até chegarmos à eternidade onde o fitaremos face a face. Pois, hoje O vemos como por um espelho e confusamente, mas um dia O veremos tal qual Ele é! (cf. 1Cor 13, 12; 1Jo 3,2).

O CHÃO, ONDE ESTAS, É SAGRADO!

A chama que  ardia, na sarça, sem consumi-la, fez com que Moisés tomasse consciência de estar  perante a divindade. O fogo, por suas caracteristica, não só era usado no culto,  como chegou a ser venerado com se fosse dotado de atributos divinos.

POR UMA COROA INCORRUPTIVEL

Os atletas que correm nos estádios lutam por um troféu fugas, diz Paulo. e se submetem a todo tipo de diciplina para atingir  o objetivo.Isso deve acontecer com os dicipulos  que lutam para conquistar o  galardão eterno.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

NÓS PREGAMOS CRISTO CRUCIFICADO

O Apóstolo Paulo enfrentou o desdém  do paganismo que conciderava o Crucificado um deus fraco, um  desmancha-prazer, assim como a repugnância do  judaísmo que  o reputava um maldito por ter morrido na Cruz. Ante tudo e todos, porém, ele o anunciava como a grande  manifestação do amor. Tocado pelo imenso amor a Deus,  argumentando  contra os adversários, Paulo diz que fora dado contemplar maravilhas celestiais e que não sabia se isso se dera no corpo ou fora dele.

TRAGO EM MEU CORPO AS MARCAS DE JESUS

Deus escolhe pessoas consideradas incapazes para desempenhar determinadas missões, dando-lhes, a seguir, as condições necessárias para cumpri-las. Com isso confunde a grandeza dos importantes que confiam  só em suas capacidades. Desafiando a provar a autenticidade de seu apostolado, Paulo Apostolo apresentava as marcas que trazia em seu corpo,fruto de seu ministerio; afinal, era missionario do Crucificado.  Através delas  revelava o amor do Pai, como fizera o Filho, na Cruz. Essa ravelação era como um tesouro levado em drágil vaso de barro.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A Igreja, esposa de Cristo

As palavras da Carta aos Efésios têm uma importância fundamental: «Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou a Si mesmo por ela, a fim de santificá-la, purificando-a com o banho de água juntamente com a palavra, para apresentá-la a Si próprio resplandecente de glória, sem mancha, nem ruga. [...] Por isso, o homem deixará pai e mãe, unir-se-á à sua mulher e passarão os dois a formar uma só carne. Grande mistério é este; digo-o referindo-me a Cristo e à Igreja» (5, 25-32).
O mistério pascal revela plenamente o amor esponsal de Deus. Cristo é o Esposo porque «Se entregou a Si mesmo»: o Seu corpo foi dado, o Seu sangue foi derramado (cf. Lc 22, 19-20). Deste modo «amou até ao fim» (Jo 13, 1). O dom sincero expresso no sacrifício da Cruz ressalta de modo definitivo o sentido esponsal do amor de Deus. Cristo é o Esposo da Igreja, como redentor do mundo. A Eucaristia torna presente e de modo sacramental realiza novamente o acto redentor de Cristo, que cria a Igreja, Seu corpo. A este corpo Cristo une-Se como o esposo com a esposa. Tudo isto está presente na Carta aos Efésios. No «grande mistério» de Cristo e da Igreja é introduzida a eterna «unidade dos dois», constituída desde o princípio entre o homem e a mulher

Igreja na Espanha reforça convite nacional para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

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Evento pretende suscitar a reflexão em torno da comunidade dos apóstolos

Madri (Sexta-feira, 07-01-2010, Gaudium Press) Impulsionada pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, a Igreja comemorará mundialmente, de 18 a 25 de janeiro, a sua Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Na Espanha, a Conferência Episcopal Espanhola (CEC), através da Comissão Episcopal de Relações Interconfessionais, se unirá à iniciativa animando os fiéis de seu país a rezar pelo trabalho que realiza e a Igreja em prol da unidade, bem como por sua missão evangelizadora.
A jornada, que este ano se desenvolverá sob o tema "Unidos no ensinamento dos apóstolos, a comunhão fraterna, a fração do pão e a oração", pretende suscitar uma reflexão em torno da comunidade dos apóstolos, de onde nasceram as demais comunidades, e destacar a "dimensão fundamental de todo o testemunho cristão, o amor posto ao serviço do Evangelho, da reconciliação com Deus e com toda a humanidade e a criação", como afirma a CEE em seu folheto preparatório para a Semana de Oração.
Esta comemoração, igualmente, é um espaço para refletir sobre o quanto se conseguiu no caminho para uma unidade doutrinal na fé, e quanto se deve avançar para alcançar essa unidade. Sobre o tema, os bispos da Comissão Episcopal de Relações Interconfessionais da CEE, em sua mensagem para a Semana de Oração do ano passado, recordaram que os católicos reconhecem que a Igreja, fundada por Cristo e constituída como uma sociedade, "subsiste na Igreja Católica", mas também compreendem que a única Igreja de Cristo tem nas outras comunidades cristãs elementos de verdade e santificação que levam à unidade católica

Papa assina decreto sobre milagre e João Paulo II será beatificado

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 14-01-2010, Gaudium Press) O caminho para a beatificação de João Paulo II está definido. Na manhã de hoje, o Papa Bento XVI assinou o decreto confirmando o milagre atribuído ao Venerável Papa polonês na causa de sua beatificação. Assim, a beatificação de João Paulo II, ao lado da de Madre Teresa de Calcutá, entra para a história como uma das mais céleres - a abertura da causa teve início antes dos cinco anos após a morte do Servo de Deus, ao contrário do que rege a normativa da Igreja.
Em uma audiência com o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, nesta sexta-feira, o Papa Bento XVI aprovou decretos para a causa de diversos religiosos. Entre esses, estava o milagre atribuído pela intercessão do Papa polonês à cura de uma freira francesa que sofria do Mal de Parkinson, a mesma doença que Karol Wojtyla combateu durante toda a vida.

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Papa Bento XVI reservou para si a cerimônia e o anúncio da beatificação de seu "venerado predecessor"

Um comunicado emitido hoje pela Sala de Imprensa da Santa Sé informa que a Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos da Congregação para a Causa dos Santos havia emitido um parecer unânime e afirmativo sobre a milagrosa cura da religiosa, após os tradicionais trâmites de comprovação do milagre terem sido completados, através de comissões de médicos, teólogos e religiosos, no dia 11 de janeiro; três dias atrás, portanto. "(...) A cura da irmã Marie Pierre Simon, realizada por Deus de modo cientificamente inexplicável, pela intercessão do Sumo Pontífice João Paulo II, fervorosamente invocado tanto pela própria religiosa quando por diversos outros fiéis", afirma trecho do comunicado do Vaticano.
O Papa Ratzinger reservou para si a cerimônia e o anúncio da beatificação do seu "venerado predecessor". Após alterações nas regras dos ritos e um retorno à antiga praxe de que os pontífices não presidem as cerimônias de beatificação, senão um delegado em seus nomes, Bento XVI quis fazer duas exceções. João Paulo II será o segundo beato feito por ele, após o cardeal John Henry Newman.
O seu "amigo" e predecessor pontífice será feito beato pelo próprio Bento XVI, que no início do pontificado de João Paulo II tinha sido confiado ao mais importante dicastério da Cúria romana, como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
Já na homilia das exéquias de João Paulo II, em 2005, o então cardeal Ratzinger concluía: "Possamos estar seguros de que o nosso amado Papa está agora na janela da casa do Pai, nos vê e nos abençoa. Sim, abençoe-nos, Santo Padre. Nós confiamos a sua querida alma à Mãe de Deus, sua Mãe, que o guiou a cada dia e que o guiará agora na glória eterna de Seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor".
 Meu Deus, desejo-Vos todo o dia,
ao longo de todo o dia
eu suspiro de amor por Vós, meu Deus,
por causa da Vossa Ternura
e da Vossa Infinita Misericórdia.
O Amor que me demonstrastes
faz com que a minha alma
Vos grite cada vez
mais para que me salveis.
Desejo ardentemente
a Casa em que Vós viveis;
desejo ardentemente
o Vosso Sagrado Coração.
Assim, dizei-me, ó meu Senhor e meu Deus,
que posso eu ainda esperar?
Tomareis em consideração a minha fraqueza?
Ah! Libertai-me de todos os meus pecados
tende-me, de novo, em consideração.
Todas as minhas esperanças estão em Vós.
Amém.

domingo, 16 de janeiro de 2011

LEIA COM ATENÇAO ESTA MENSAGEM


Mensagem de Nossa Senhora, transmitida no Rio de Janeiro/RJ 
Versão para impressão
transmitida 20/09/2010

Queridos filhos, quando sentirdes o peso da cruz, não desanimeis. Chamai por Jesus e Ele virá a vós. Não percais a vossa esperança. Dobrai vossos joelhos em oração suplicando a paz para a humanidade. Os homens se afastaram de Deus e caminham para um grande abismo. Sofro por aquilo que vem para vós. Eu sou a vossa Mãe e quero ajudar-vos. Abri vossos corações ao Meu chamado. Acolhei as mensagens que vos transmito e em toda parte testemunhai que sois verdadeiramente do Senhor. Sede defensores da verdade. Os homens se tornaram cegos e somente a verdade os levará a Jesus. Não temais. Eu pedirei ao Meu Jesus por cada um de vós. A alegria irá chorar por ver tanta destruição. Chora gritará por socorro e os Meus pobres filhos carregarão pesada cruz. Buscai forças em Jesus e sereis vitoriosos. Avante. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.
                                                                         

VINDE A MIM, TODOS VÓS QUE TENDES SEDE!

- Senhor?

- Eu Sou. (...) Vinde a Mim, todos vós que tendes sede! Vinde! Vinde e bebei! E Eu vos darei, em abundância, a água viva da Minha Fonte, que jamais secará
, não Me desprezeis! Eu sou o Fidelíssimo. Fica ao pé de Mim. Nós? Nós?
Na criação Deus ordenou ás plantas que produzissem os seus frutos, cada qual se gundo a sua especie. Do mesmo modo ordena Ele aos cristãos, que são as plantas vivas da sua Igreja,que produxam frutos de devoção, cada qual segundo a sua qualidade, o seu estado e a sua vocação.

...NÃO COMO QUEM GLOPEIA O AR....

Paulo Apóstolo se comparava a um lutador que não esmurrava o ar,mas que golpeava firmemente o adversário que o queria destruído. Comparou-se,ainda,ao corredor que tinha como objetivo alcançar o prêmio valioso. Para atingir tal objetivo,não poupou sacrifícios para alcançar o galardão eterno.

FAZEI-O EM MINHA MEMÓRIA...

Aos Seus discípulos o Senhor deixou o preceito de "fazer memória da Paixão". Cada vez que ela acontece,o Redentor é " presentizo" e continua sua ação redentora no mundo.

SANTO DO DIA: São Marcelo I, Papa

Com a abdicação de Diocleciano, a perseguição vinha se arrefecendo. A Igreja romana, porém, vivia num estado de Papa Marcelo I.jpgconfusão. Os lugares de reunião dos fiéis haviam sido confiscados, bem como os cemitérios, de modo que a desorganização imperava.Papa Marcelo I_1.jpg
Marcelo, romano de origem, foi eleito quando Maxêncio, consolidando-se, entreteve maiores e melhores relações com Constantino. Reorganizaram-se, então, os centros de reunião para o culto, mas, surgindo perturbações, Maxêncio não titubeou em exilar o sumo Pontífice, já que o acusavam veemente.
Conta-se de São Marcelo que, tendo uma rica senhora dado sua vasta casa à comunidade cristã, para que o Papa a transformasse numa igreja, ali se reuniam frequentemente os fiéis. Ora, o imperador, dado o grande movimento que no templo se registrava, excitado por conselheiros, ordenou que a igreja se transmudasse em estrebaria dos cavalos imperiais e Marcelo em palafreneiro. Ali servindo por muito tempo, veio a falecer de miséria o santo homem, segundo a lenda.
A morte do Papa Marcelo, no exílio, ocorreu em 309, sendo imediatamente venerado como santo. Enterrado na catacumba de Santa Priscila, foi o corpo, mais tarde, transladado para a igreja que lhe tomou o nome: São Marcelo, em Roma.
(Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume I, p. 403-404)

sábado, 15 de janeiro de 2011

Beatificação de João Paulo II será no dia 1º de maio, Domingo da Divina Misericórdia

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Domingo da Divina Misericórdia é uma festa instituída e era fundamental para João Paulo II
Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 14-01-2011, Gaudium Press) Após a confirmação da beatificação de João Paulo II, com a assinatura do Papa Bento XVI ratificando o decreto sobre milagre atribuído a seu antecessor, o Vaticano anunciou a data da cerimônia: 1º de maio, domingo da Divina Misericórdia.
O anúncio foi feito nesta manhã, em uma concorrida coletiva de imprensa, pelo porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi. O 2º Domingo de Páscoa, a Divina Misericórdia é uma festa instituída e "fundamental" para João Paulo II, daí a escolha da data para a cerimônia de beatificação.
"O rito de beatificação do Venerável Servo de Deus João Paulo II - declara o Padre Lombardi - terá lugar no Vaticano, no dia 1º de maio de 2011, II Domingo de Páscoa, da Divina Misericórdia, presidido pelo Sumo Pontífice Bento XVI".
A Divina Misericórdia foi um período central e fundamental do pontificado wojtylniano. João Paulo II, em 1980, escreveu uma encíclica sobre a Divina Misericórdia, "Dives in Misericordia". Durante a canonização de Faustina Kowalska, João Paulo II instituiu que o primeiro domingo após a Páscoa será celebrado como Domingo da Divina Misericórdia. Em sua última viagem a sua terra natal, a Polônia, em 17 de agosto de 2002, quando visitou o santuário de Lagiewniki, João Paulo II confiou todo o mundo em oração à Divina Misericórdia.
Ainda não foi estabelecida a data de sua memória litúrgica. O corpo também não será exposto ao público durante a cerimônia de beatificação; será, como já noticiado, disposto sob o altar da Capela de São Sebastião, com uma simples lápide de mármore com as palavras "o beato João Paulo II". A Capela de São Sebastião é a segunda à direita à entrada da Basílica Vaticana.
Padre Lombardi ressaltou na coletiva que, até o momento, não se cogita a exposição do corpo de João Paulo II. Tampouco foram confirmadas informações sobre as relíquias que serão usadas na cerimônia.
O processo de beatificação de João Paulo II, aberto em 28 de junho de 2005 - apenas três meses após sua morte - durou cinco anos e seis meses.

Sangue de João Paulo II será relíquia mantida em Cracóvia

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 14-01-2011, Gaudium Press) No centro de João Paulo II em Cracóvia, na Polônia, chamado "Não tenham medo", será disposta uma urna com as relíquias de sangue do Papa Wojtyla. Quem anunciou a novidade foi o próprio presidente do centro, Dom Jan Kabzinski. O sangue de João Paulo II fora obtido antes de uma traquestomia a qual o pontífice foi submetido em 2005, poucos meses antes de sua morte.
Cardeal Stanislao Dziwisz, secretário particular do então Papa e atual arcebispo metropolitano de Cracóvia, disse à mídia polonesa que o corpo de João Paulo II será preservado. Como relíquia, haverá apenas o sangue, mantido pelo purpurado.
As relíquias se encontrarão no andar inferior da igreja do Centro de João Paulo II, em uma capela próxima às capelas dedicadas aos diversos santuários marianos de todo o mundo. Haverá também uma capela dedicada à Virgem Maria feita na mesma linha da cripta de San Leonardo de Wawel, onde em 1946 Karol Wojtyla celebrava sua primeira missa. A igreja ainda está em construção. O término dos trabalhos está previsto para este ano.

O DEUS DA ALIANÇA

Javé, por meio de Moisés, fez uma aliança com os judeus, através da   qual,se tornou o Deus deles,o povo de Deus. Por meio de Cristo, foi feita uma aliança entre Deus e todos os povos. Ela foi selada com o sangue do Divino Cordeiro. Atraves desse banho, somos embelezados para a comunhão crescente com o Divino Esposo.

O DEUS OCULTO SE REVELA E FALA...

Deus se revela ás suas criaturas racionais e faz das mais varias maneiras. Algo especial acontece nos coraçoes de qem se abre a essas revelaçoes. A experiencia de Deus,entao vivida,não é facil ser transmitida. Nao é com os sentidos corporais que se penetra as coisas do Céu, e sim,pela luz da fé,com o ardor do coraçao. Foi o que aconteçeu com Paulo Apóstolo e com todos os que se abrem aos apelos da graça.
O ser humano foi criado tão intimo de Deus a ponto de ficar nu,perante Ele,sem se envergonhar. Era como a nudez dos esposos que,longe de deminuir a dignidade,os leva á comunhão. Entre Cristo e Seus seguidores deve acontecer a mais perfeita comunhão.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

SE O GRÃO DE TRIGO NÃO CAIR NA TERRA E NÃO MORRER.......

Jesus serviu-se do exemplo da semente lançada na terra para ensinar que a vida em plenitude. dada ao ser humano, dependia de sua Morte e Ressurreição. Era necessario que morresse, para que dessa morte, surgisse a vida.
Senhor, Vós sois o Senhor dos céus e de todas as coisas! Vós sois o Santíssimo e podeis seguramente brilhar na escuridão para nos trazerdes a luz e sois conhecido pela Vossa Infinita Misericórdia. Olhai, eu mesma experimentei já a Vossa imensa Ternura. Certamente, Vós podeis dar felicidade, a partir mesmo da calamidade?
- Meu Senhor, cantai o Vosso Novo Cântico às nações, cantai o Vosso novo Hino 1 a toda a raça. O Vosso Cântico cura, o Vosso Hino realiza grandes milagres.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

SEREIS SANTO PORQUE EU SOU SANTO

   Ser santo é a vocação comum a todas as pessoas. Mas Deus, fonte da santidade, é inacessivel aos serer  humanos. Ante essa  irrealização, o Senhor vem a todos , para com eles estabelecer uma especial comunhão. No Sangue do Cordeiro imolado, todos podem ter suas vestes alvejadas.Mesmo sem deixar de ser limitada, como todos os mortais, nos humanos e pecadores somos chamados a palmilhar o caminho que nos leva á santidade.                                

                   

ANTES DA CONSTITUIÇÃO DO MUNDO, NOS ESCOLHEU....

A  criança, antes de chegar a este mundo, è concebida no coração amoroso de Deus. Ao projetar-lhe a existencia lhe atribui , igualmente, uma missão a ser concretizada na terra.Assim é com todas as pessoas.Ele os chama e os envia para determinada missões. No mais das vezes estes são os menos capazes, segundo o pensar humano. Mas o pai os eleva e os capacita. DEUS  entra sorrateiramente em nossa vida, cabe a nos corresponder aos apelos da graça.
Pai, acolhei-me nos Vossos Braços,
deixai-me repousar junto de Vós.
Santificai-me, Pai,
quando me recebeis, perdoai os meus pecados,
como eu perdoei aos outros.
Glória a Deus meu Pai, bendigo-Vos. Amém.